segunda-feira, maio 11, 2009

Sonho.

Uma menina pergunta: “Tia, eu num posso ir pra lá não?” – Se refere à outra rua, de trás. “Não, acho que não pode não, porque acabou de ter uma briga aqui”. Então começo a lembrar da tal briga, que, surpreendentemente não me causou medo, eu apenas olhava de longe. Daí, então aparecem garotos vestidos com hábitos, são de alguma ordem místico-religiosa. Reconheço os rostos, são meninos que estudavam comigo no colégio, Bruno, que parecia o “chefe”, começa desajeitado, a fazer gestos como se estivesse a “benzer” o ambiente, o outro, Artuzinho estava tocando algum instrumento.

Eu vestia uma camisa preta, não lembro bem o que tinha escrito nela, e segurava um mala. Qual não foi o meu medo quando apareceram homens também de preto, com máscaras horríveis no rosto, tentei me esconder pra que eles não percebessem que eu estava vestida com aquela camisa, afinal não sabia o que estava escrito nela.

Estou agora na rede, com Caio, Rafaz e mais um menino. A rede está toda escrita de caneta, não sei bem o quê. Ela também está rasgada. Começo a beijar o menino.

Estou agora numa cobertura de um prédio antigo. De lá se vê muitos prédios e muitas luzes. Tem um telão na frente de parte da paisagem que reproduz imagens parecidas com as que se via na realidade. Uma criança com rosto de pessoa vivida se senta ao meu lado, e não diz nada, mas entendo o que ela me fala. Ela diz que é difícil conseguir enxergar tudo o que se vê quando a paisagem tem tantos elementos. Eu comento que isso é ainda mais difícil, quando se tem, além da paisagem, a televisão. Começamos a ver signos maya no computador e Lilian diz que é melhor olharmos em algum site da universidade, que seria mais sério. No céu aparecem uns discos dourados brilhantes. Estou deitada num chão meio molhado. Aparece uma menina e diz que tinha ido no show da noite anterior, que não tinha entrado, mas tinha encontrado as pessoas, ela é baixinha e veste uma saia jeans. O menino que havia me beijado na rede também diz que apareceu na frente do show, porque pegou o ônibus e o cobrador disse pra ele descer ali, ele pensava que tinha chegado em casa e desceu. Não tinha dinheiro pra entrar e não entrou.

Agora estamos na escada, eu e Pedro Amador, dei a ele um pedaço de bolo de ameixa e um copo de leite. Ele diz que estava mesmo com fome, e que aquilo vai ser bom porque tem sustança. Eu pergunto, então se ele quer que eu pegue umas rosquinhas integrais e ele diz que aceita. “De que?” Ele responde algumas frutas de que não lembro o nome. Ele já está me esperando no carro. Eu desço, lembro que tinha esquecido meu óculos vermelho, tinha pego o preto. Subo para buscar, resolvo trocar de roupa, colocar uma saia mais fresquinha. Esvazio minha bolsa que tem muitos objetos tecnológicos: câmeras, mp3, celular. Lembro de pegar o cd de Novos Baianos que nem sabia que tinha aqui em casa, pergunto a Carol quem comprou, ela disse que tinha sido ela que tinha comprado a Michele, nunca ouvi falar dessa Michele. Desço as escadas e Pedro Amador tá vestido de mulher, a gente ia pra uma festa em que homens se vestiam de mulher e mulher de homem. Encontramos Gabi e Juliane na escada que tiram brincadeiras. Eu não tou vestida de homem, tou com uma blusa roxa e calça jeans que não tenho.